terça-feira, 11 de maio de 2010

Orações sem sujeito, sujeito inexistente

Orações sem sujeito, sujeito inexistente
Observação: Dar o nome de Oração sem sujeito' (OSS) não se constitui, formalmente, da classificação do sujeito, mas da oração enquanto estrutura linguística desprovida de sujeito.
Há verbos que não têm sujeito, ou este é nulo. A língua desconhece a existência de sujeito de tais verbos. Uma oração é sem sujeito quando o verbo está na terceira pessoa do singular, sobretudo os seguintes:
1. Com os verbos que indicam fenômenos da natureza, tais como anoitecer, trovejar, nevar, escurecer, chover, relampejar, ventar…
Trovejou muito.
Neva no sul do país.
Anoitece tarde no verão.
Chove muito no Amazonas.
Ventou bastante ontem em Vila Velha no Espirito Santo.
2. Com o verbo haver, significando existir ou acontecer.
Ainda há amigos.
Haverá aulas amanhã.
Há bons livros na livraria.
Há gente ali.
Há homens no mar.
Houve um grave incidente no meu apartamento.
3. Com os verbos fazer, haver e estar indicando tempo, decorrido ou não.
Está quente esta noite.
Faz dez anos que não o vejo.
Faz calor terrível no verão.
Está na hora do recreio.
4. Com o verbo ser indicando tempo.
Era em Londres.
É tarde.
Era uma vez.
Foi em janeiro.
5. Com os verbos ir, vir e passar indicando tempo.
Já passa de um ano….
Já passa das cinco horas.
Observação importante: existem advérbios que exercem claramente a função sintática de sujeito, a qual é própria de substantivos.
Amanhã é feriado nacional. (O dia de amanhã…)
Aqui já é Vitória (Este lugar…)
Hoje é dia de festa. (O dia de hoje…)
Agora já é noite avançada. (Esta hora…)

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