quarta-feira, 12 de maio de 2010

Como redigir uma boa redação?


O conhecimento prévio a respeito do assunto a ser redigido é essencial para uma boa redação. Como você vai escrever sobre um assunto que desconhece?

Ler jornais, livros, reportagens, resenhas, artigos é a principal dica para quem não deseja ficar perdido diante de um tema.
Contudo, para aqueles que estão prestes a fazer o vestibular, fique atento à coletânea textual, a qual é o conjunto de textos que sucede as propostas de redação.
Na coletânea há informações que podem ser usadas como fontes, no entanto, não podem ser copiadas. Além disso, a própria avaliação do vestibular traz explicações das propostas de construção textual, leia-as cautelosamente.
Redigir uma boa redação também exige prática, quanto mais treinamento melhor. Igualmente, saber os elementos que compõem um texto narrativo, dissertativo, descritivo é fundamental. Todavia, as provas de vestibular estão voltadas a tipos de textos que antes não eram cobrados, como as seguintes propostas: carta pessoal, artigo de opinião, manifesto, carta argumentativa, diário, fábula, artigo científico.

É importante que o aluno busque informações sobre cada tipo de proposta, treine e não se prenda a certos tipos de erros comuns como, por exemplo: introduções muito amplas, cheias de detalhes, ultrapassando seis linhas; desenvolvimento repetitivo, com as mesmas argumentações ou com idéias que se distanciam do que foi dito na introdução; conclusão com chavões (Concluindo, Finalizando, Em resumo). A conclusão é um desfecho, geralmente expõe a resolução de um problema e não deve ser prolongada, o ideal é que tenha a mesma quantidade de linhas da introdução: seis linhas para um texto de trinta ou trinta e cinco linhas.
Em uma carta, seja qual for a tipologia (argumentativa, de reclamação, pessoal, científica), evite a introdução “Venho através desta”, trata-se de um pleonasmo, pois está claro que o canal de comunicação escolhido é a carta. Ainda na introdução, não utilize expressões clichês como “Hoje em dia”, “Nos dias de hoje”, “Há muito tempo”, pois empobrecem o texto. Introduza o assunto sem delongas, como: “A população precisa de atendimento de urgência público, pois...”, “Os médicos da rede pública estão sendo mal remunerados em comparação à quantidade de serviços prestados diariamente.”
Em uma dissertação evite colocar pronomes pessoais na primeira pessoal, pois a intenção pode até ser expor sua opinião sobre algo, mas deve ser apresentada como uma observação geral sobre o assunto. Neste caso, o melhor é utilizar a terceira pessoa do plural, pois generaliza o conceito ou a apreciação (Não podemos, nós somos brasileiros).
Em uma redação seja mais objetivo, não se estenda em um assunto, escreva somente o necessário para o entendimento de quem lê, se posicione na condição de leitor, releia seu texto, faça rascunho, use a coletânea (não para copiar), não repita o mesmo argumento, não ultrapasse trinta e cinco linhas e fique atento à estrutura do texto e proposta escolhida.

Verbos Intransitivos


INTRANSITIVOS: não possuem complemento. Ou seja, os verbos intransitivos possuem sentido completo.
Ex: “Ele morreu.” O verbo morrer tem sentido completo. Algumas vezes o verbo intransitivo pode vir acompanhado de algum termo que indica modo, lugar, tempo, etc. Estes termos são chamados de adjuntos adverbiais. Ex. Ele morreu dormindo.

Dormindo foi a maneira, o modo que ele morreu.
Dormindo é o adjunto adverbial de modo.

OBSERVAÇÃO:

Existem verbos intransitivos que precisam vir acompanhados de adjuntos adverbiais apenas para darem um sentido completo para a frase.

Ex. Moro no Rio de Janeiro.

O verbo morar é intransitivo, porém precisa do complemento “no RJ’ para que a frase tenha um sentido completo. “No RJ” é o adj. adverbial de lugar.

Verbos transitivos


Verbos transitivos são aqueles em que a ação "transita" ou passa do verbo para outro elemento. Trata-se do complemento direto que liga-se ao predicado sem preposição e do complemento indireto que se liga ao predicado com preposição. O verbo transitivo, é o verbo que não se constitui por si só, ele precisa de um complemento, caso contrário não possui sentido pleno. Exemplos:
Eu preciso de um lápis.
Neste último caso, se retirarmos o complemento, ficamos apenas com: Eu preciso.
Surge-nos então a seguinte pergunta: Precisa de quê?
Se respondermos: Precisa de um lápis, obtemos o transitivo, logo a resposta completa fornece-nos o transitivo.
O verbo precisar não faz sentido sozinho, necessita de um complemento.
Quando esse complemento vem acompanhado de uma preposição, ele é chamado de objeto indireto:
Eu gosto de leite com chocolate.
Dona Maria saiu do trabalho.
Por outro lado, quando o complemento vem sem a preposição, ele é chamado de objeto direto:
Eu ganhei dois presentes.
O meu pai comprou uma bicicleta
E quando a oração tem as duas formas verbais, ou seja, quando não tem a preposição e depois tem a preposição é objeto direto e indireto.
Ofereceram o cargo ao deputado.